Verdade rotineira

Tantas janelas abertas
e reverências ao não existir.
Tantas fragrâncias indistintas
e saberes dissipados pela raiva.
E por fim, quantas são as verdades?

Grandes vazios e pouca substância,
até quando o desamparo será regra?
Mudam-se os anéis sem lavar os dedos?
Famintas são as bocas pelo não comer?
Quanta falta de existir há em não ser?

Verdades Rotineiras - Segunda Estrofe

Ah! Cansei dos desencantos, de baixar a cabeça,
de ter escutado o imensurável murmúrio do amor
sem ter notado o ruído do ódio sufocar-lhe a boca.
Em tardes frias, as lamentações são mais presentes
e os pesares não se vão com o correr do rio.

Escrito por : Fernando Kopaz

Fernando Kopaz tem a escrita no sangue desde muito pequeno. Com uma paixão por reflexões e questionamentos, traz sempre muitas interrogações em seus textos. Tem dois livros publicados: Folhas, folhas e gotas de sol e Mortas Palavras Vivas.

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